sábado, 30 de novembro de 2019

Irmão Roberto vai fazendo historia a frente do departamento de Segurança da Guarda Patrimonial Municipal

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Irmao Roberto


Em uma reunião com os Guardas Patrimonial Municipal do nosso município, o diretor de Segurança da Guarda Patrimonial Municipal Irmão Roberto chama a atenção da classe para se manter Unida e também fala sobre a importância da Guarda Patrimonial dentro do nosso município e agradece por mas uma conquista da doação pelo combatente senhor Miranda. Com isso irmão Roberto vai fazendo historia a frente do departamento .
1 doação foram 120 capas balísticas
2 aparelho ortopédico magnético para atender os anseios da categoria .

Parabéns irmão Roberto

Quebra de barreira--Diagnóstico da PF identifica falha no sistema das urnas eletrônicas

Perícia conseguiu usar dados de eleitores e candidatos para quebrar barreira de segurança do equipamento
Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil



Peritos da Polícia Federal (PF) diagnosticaram duas falhas operacionais no sistema da urna eletrônica. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a perícia conseguiu usar dados de eleitores e candidatos para quebrar uma barreira de segurança atribuída ao equipamento.
No entanto, foi descartado qualquer motivo para alarde. Em entrevista à GloboNews, o secretário de tecnologia da informação do Tribunal, Giuseppe Janino, disse que, com a quebra da barreira, foi possível mudar palavras nas urnas, mas não o nome dos candidatos ou eleitores.
“Encontraram fragilidades, mas não existe nenhum risco. Mesmo assim, vamos trabalhar para corrigir esses pontos e fortalecer a segurança da urna”, disse Janino. O TSE considera as falhas apontadas como superficiais.
Fonte:Jornal Opção

GUARDA PATRIMONIAL MUNICIPAL recebe doação de um aparelho ortopédico

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Irmao Roberto


Mais uma conquista da nossa Guarda Patrimonial Municipal através do seu Diretor Irmão Roberto que recebeu a doação de um aparelho ortopédico, para área de lesões e também na parte estética .
Esse aparelho foi doado para Guarda Patrimonial Municipal pelo veterano senhor comandante do CRPM Miranda.
Toda Guarda Patrimonial Municipal através do seu diretor agradece pela doação.

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Pré candidato a vereador Diego Dantas e sua esposa Nilma Ribeiro, participam da feira de Ciências no Colégio Tancredo Neves

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Diego Dantas 


Diego Dantas na  noite de quinta-feira (28), foi convidado pelos professores do colégio Tancredo Neves junto com seu amigo professor Éder,  que com outros  professores realizaram  uma linda feira de ciências com vários alunos muitos dedicados em seus projetos científicos.
Na oportunidade,  Diego Dantas junto com sua esposa Nilma Ribeiro, seu assessor Bispo Joilton e a professora Verônica estiveram prestigiando o evento de suma importância educacional e cultural dentro do município presenciando cada trabalho feito pelas turmas,  admirou e elogiou  cada trabalho realizado.
Diego Dantas parabenizou a todos  os alunos e profissionais da educação,  e a diretora do colégio  professora Marinalva pelo evento realizado, no final do evento alunos, professores agradeceram a presença do pré candidato a vereador junto com sua comitiva neste evento cultural.

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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Eleitor com mais de 70 anos também precisa fazer a biometria

Nas cidades com cadastramento biométrico obrigatório, o eleitor que não participar do procedimento terá o título cancelado

TRE-CE biometria idoso grande destaque


O eleitor com mais de 70 anos de idade também deve participar da revisão do eleitorado com coleta de dados biométricos realizada pela Justiça Eleitoral. Embora a Constituição Federal (artigo 14, inciso II, parágrafo 1º) estabeleça que o alistamento eleitoral e o voto são facultativos para o cidadão nessa idade, no caso de revisão eleitoral, todos os eleitores, inclusive aqueles para os quais o voto é facultativo – maiores de 16 e menores de 18 anos, maiores de 70 anos e analfabetos –, estão obrigados a comparecer aos cartórios para o cadastramento biométrico.
Os idosos com mais de 70 nos que não participarem dos procedimentos de revisão podem ter seus títulos cancelados, conforme prevê a Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.440 /2015. Já conforme a Resolução TSE nº 21.920/2004, não serão canceladas as inscrições de eleitores com deficiência que impossibilite ou torne extremamente oneroso o cumprimento das obrigações eleitorais, desde que anotada tal circunstância no cadastro.
Os eleitores que necessitarem de outros esclarecimentos podem contatar as unidades de atendimento da zona eleitoral em que forem inscritos ou a Corregedoria Regional Eleitoral da respectiva unidade da Federação, que tem por incumbência a inspeção e a correição dos serviços eleitorais da respectiva localidade.
Vale lembrar que a suspensão e o cancelamento do CPF não são de responsabilidade da Justiça Eleitoral.
Biometria
O cadastramento biométrico é o procedimento de coleta das impressões digitais, fotografia e assinatura, com a atualização dos dados cadastrais do eleitor. Além de reforçar a segurança da identificação na hora do voto, uma vez que as digitais de cada um são únicas, é uma oportunidade para a Justiça Eleitoral realizar a depuração do cadastro, excluindo os eleitores que não comprovaram vínculo com o respectivo município.
Revisão
A revisão do eleitorado é o procedimento pelo qual os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) convocam os eleitores inscritos em uma zona eleitoral para que compareçam pessoalmente ao cartório eleitoral ou em postos criados para atender a esse objetivo, a fim de se verificar a regularidade de sua inscrição eleitoral.
Também o TSE, ao conduzir o processamento dos títulos eleitorais, determinará de ofício a revisão ou a correição das zonas eleitorais, nas hipóteses previstas na Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições).

Conheça o Programa Morar Legal em Águas Lindas



Águas Lindas de Goiás, nos últimos anos, vem passando por constante crescimento populacional que reflete diretamente na economia local, pois aumenta a procura por loteamentos para compra, venda e construções, como também chama atenção de comerciantes que passam a investir na cidade.
A cidade evoluiu e junto com estas mudanças vieram as preocupações políticas em prover mais qualidade e eficácia nos serviços prestados à população, não somente nas áreas de Saúde, Educação e Assistência Social, mas também em adequar e organizar os loteamentos em Águas Lindas, para que os terrenos fossem legitimados por seus proprietários, ou seja, para que estes tivessem as escrituras de seus imóveis.
Para atender as leis do governo federal sobre regularização fundiária, a Prefeitura de Águas Lindas implementou o Programa Morar Legal, que atenderá diversos bairros da cidade.

O que é o Programa Morar Legal?
O Programa Morar Legal em Águas Lindas é um programa de regularização fundiária e tem como objetivo realizar o levantamento de quantos lotes não são escriturados e viabilizar a escritura para os donos destes imóveis de forma gratuita.

Como funciona o programa em Águas Lindas?
O Programa Morar Legal na cidade é administrado pelo prefeito Hildo do Candango, que supervisiona as ações da Secretaria Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários, cujo o responsável da pasta é o secretário Giovanne Machado.
E antes de realizar a entrega das escrituras, as equipes da Secretaria de Habitação realizam estudos para o levantamento da quantidade de lotes que necessitam de escrituração em cada bairro que será atendido pelo programa.
E também é efetuado o estudo topográfico dos bairros, onde são verificados o tamanho das ruas, dos lotes e a partir deste estudo é realizado o projeto urbanístico do bairro.

Como fazer para participar?
Os moradores dos bairros que receberão as escrituras por meio do programa, em geral, participam de reunião sobre os procedimentos que ocorrerão até a entrega das escrituras. Nestas reuniões participam os moradores, lideranças políticas do bairro e até religiosas.
A Prefeitura de Águas Lindas também anuncia nos canais oficiais os locais onde acontecerão as reuniões para coletar as informações pessoais dos proprietários dos imóveis e realizar o estudo socioeconômico. As equipes da Secretaria de Habitação que realizam o mesmo.
Os documentos necessários para a realização deste estudo são:
– Documentos pessoais dos responsáveis (RG e CPF, inclusive dos cônjuges, se houver);
– Comprovante de residência (conta de água ou de luz);
– Comprovante de estado civil (certidão de casamento, ou declaração de união estável, ou separação de fato, ou certidão de nascimento, ou identidade);
– Documentos pessoais dos demais moradores (certidão de nascimento ou identidade);
– Comprovante de renda (contracheque do último mês, ou cópia da carteira de trabalho, ou extrato do benefício do INSS, ou declaração de renda);
– Documento do imóvel (cessão de direitos, ou contrato de compra e venda, ou procuração por instrumento público).

Setores que já receberam as escrituras
Bairros como o Santa Lúcia, Jardim Pérola 1, Jardim Alterosa, Jardim Brasília 2, Recreio Águas Lindas 1 e 2, Jardim Recanto e Águas Bonitas 2 já receberam estas etapas para e estão aguardando a finalização dos trâmites do processo, assim como os demais bairros que receberam o programa.
Portanto, um dos primeiros bairros que receberam as escrituras entregues foi o Santa Lúcia 2. Foi realizado pela Prefeitura um evento para entrega das escrituras de posse dos imóveis para os proprietários que participaram do programa.
Para o prefeito Hildo do Candango, a entrega das escrituras é um momento de conquista para o morador águaslindense, que contará com o direito pleno do seu imóvel. “Uma das nossas preocupações é atender as necessidades da população com relação a regularização fundiária da cidade e uma delas é proporcionar segurança jurídica, concedendo o título da propriedade deles”.
Também descreveu, “esse é um dos momentos mais aguardados durante os processos do Programa Morar Legal, a entrega das escrituras aos moradores. Neste primeiro momento já foram entregues no bairro Santa Lúcia 2, mas os demais bairros também receberão suas escrituras em breve”.
Ressaltou, “essa conquista é de todos nós que sonhamos com uma Águas Lindas melhor e com esforço e dedicação chegamos onde queríamos, nesse momento tão almejado de realização”, disse o prefeito de Hildo do Candango.

Acompanhe mais informações nas redes sociais da Prefeitura de Águas Lindas:

Site da Prefeitura de Águas Lindas:

Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Águas Lindas de Goiás
Fotos: ASCOM

Cidades--Especialista explica como é reciclado os resíduos sólidos que poluem o planeta






Flávio Traldi
Estamos assistindo o desenrolar de dois fenômenos sociais: 1 – Expansão
Demográfica; 2 – Migração Rural-Urbana. E issso está ocorrendo no mundo
todo, variando apenas a intensidade e a velocidade.
Esse fato implica em elevação incremental de consumo de recursos diversos, notadamente alimentos, com consequennte elevação na demanda por energia e por água. Esse processo pressiona cada vez mais a sustentabilidade do Planeta (aos interessados, pesquisar “pegada ecológica” e “hectare global”), isso em seus tres aspectos: social, ambiental e econômico. Como efeito direto tem-se a produção incremental de Resíduos. Frente a essa questão seríssima colocada para as diversas sociedades ao redor do mundo algumas atitudes estão sendo tomadas (ou deveriam estar sendo). Por um lado assisti-se às Atitudes Reativas, onde indivíduos,
instituiçoes, empresas e governos se esforçam para: Neutralizar Efeitos; Mitigar Efeitos; Contornar Efeitos; Compensar Efeitos. É importante que seja feito, mas não é suficiente.
Urge que indivíduos, instituiçoes, empresas e governos passem a adotar a
Proatividade, antecipando-se aos fatos, procurando de forma criativa
transformar a Ação Antrópica Negativa em Ação Antrópica Positiva. Não dá
para esperar que a Natureza faça a recomposição das condições naturais de
per si. O Ser humano “estragou” e o prório ser humano é que pode reunir as condições de recuperação dos estragos.
Há uma variedade infinita de recursos buscados e, portanto, também há uma enorme variedade de Resíduos Sólidos gerados. Vamos nos ater aqui, nesse momento, aos mais significativos: vidro, plástico, papel, alumínio, pneus, resíduos de construção e eletrônico
VIDRO – estamos falando de garrafas, potes de conservas, frascos em geral, copos; também vidros planos (vidros de janelas) espelhos, vidros temperados, refratários (pirex), cristais, lâmpadas, vidros especiais (tampa de forno e micro- ondas), ampolas de remédios. Em 2018, no Brasil, 450.000 toneladas de vidro plano foram produzidos. As oportunidades são imensas, pois o vidro tem ciclo
infinito, ou seja, pode ser permanentemente reciclado.
LATAS – Para reciclar uma tonelada de latas gasta-se 5% da energia necessária para produzir a mesma quantidade de alumínio pelo processo primário. Isso significa que cada latinha reciclada economiza energia elétrica equivalente ao consumo de um aparelho de TV durante três horas Brasil é campeão mundial na reciclagem de latas de alumínio.
PNEUS – Pneus reciclados geram Fibras, Borracha e Metal e podem se tornar combustível alternativo para fornos da indústria de cimento; há técnicas de reciclagem que fazem dos pneus usados insumos para pisos de quadras esportivas, tapetes de automóveis, solas de sapato, asfalto, etc. A produção brasileira de pneus foi de 68 milhões de pneus (2 milhões foram importados)
No Brasil, pelo menos 450 mil toneladas de pneus são descartados por ano. Isso equivale a cerca de 90 milhões de unidades utilizadas em carros de passeio.
RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO – Quando o assunto é reciclagem de resíduos da construção civil, o Brasil ainda tem muito que melhorar: cerca de 21% do entulho produzido no país é reciclado, quando praticamente todo eele poderia ser reutilizado. Um CASE de sucesso é a cidade de Jundiaí – SP que desde 2013 recicla 100% do resíduo produzido em obras feitas ali – algo em torno de 15.000 toneladas por mês. Goiânia deve estar produzindo cerca de 60.000 ton/mês de Resíduos de construção Civil. A Grande Goiânia deve estar produzindo perto de 90.000 ton/mês.
PLÁSTICO – o Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico do mundo (atrás de EUA, China e India) e recicla apenas 1%, ou seja, 145.043 toneladas/ano. O Brasil produz 11.355.220 milhões de toneladas de lixo plástico por ano. Cada brasileiro produz 1 kg de lixo plástico por semana. É muito pouco e isso representa uma enorme oportunidade, pois em Goiás são produzidas 7.200 toneladas de lixo plástico/semana.
PAPEL – o papel pode ser reciclado e ser transformado em papel higiênico,
guardanapos, toalhas de rosto, papéis de embrulho, sacolas, embalagens para ovos, papelões, papel jornal, papel de impressão, cadernos, livros, materiais de escritório, etc. A produção brasileira de celulose em 2017 atingiu o volume de 19,5 milhões de toneladas. No Brasil, apenas 37% do papel produzido vai para reciclagem. Destes, 80% é destinado à confecção de embalagens, 18% para papéis sanitários e apenas 2% para impressão.
ALUMÍNIO – O consumo de alumínio em 2018 foi de 1,383 milhão de
toneladas, segundo a Associação Brasileira do Alumínio – Abal. O consumo de alumínio no Brasil em 2018 apresentou crescimento de 10% em relação a ser reutilizado.
ELETRÔNICOS – Atualmente é possível extrair 1 grama de ouro com a
reciclagem de 38 a 41 smartphones. Haja potencial…
Como se pode deduzir, as oportunidades são imensas e se constituem um
desafio ao emresariado. Porém, nada “cai do céu”…
O caminho para se iniciar um processo interessante, que se converta em um ciclo auspicioso, com certeza passa por um Processo Educacional que forme Massa Crítica que, por sua vez, permita um terreno fértil onde vicejarão boas idéias e brotarão excelentes iniciativas.
Tal Processo Educacional com certeza deverá incluir crianças e jovens, corpo doscente, dirigentes públicos e privados, empresários, governantes, bem como lideranças de toda ordem.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

BUROCRACIA EXTENSA --Além da Aliança pelo Brasil, outros 73 partidos políticos buscam registro no TSE



Saiba as exigências a serem cumpridas para a criação de um novo partido no Brasil


Além da Aliança pelo Brasil, outros 73 partidos políticos buscam registro no TSE
Imagem: Reprodução


O presidente Jair Bolsonaro participou, na última quinta-feira (21), do lançamento de seu novo partido, o Aliança pelo Brasil. O ato, porém, foi apenas o primeiro passo de uma comprida lista de exigências previstas na legislação eleitoral para que a nova legenda possa ter acesso ao Fundo Eleitoral e candidatos aptos a concorrer nas eleições.
O novo partido do presidente junta-se a outras 73 agremiações políticas que buscam a oficialização de seu registro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), condição necessária para que possam ter um símbolo e um número nas urnas eletrônicas.
lista completa de partidos em formação inclui nomes como o Partido da Inelegibilidade Automática (Pina), o Partido Pirata do Brasil (Piratas), o Partido da Frente Favela Brasil (Frente) e até mesmo uma nova versão da Aliança Renovadora Nacional (Arena).
Passo a passo
Após o ato fundador, o primeiro passo para criar uma legenda, conforme determinado pela Lei dos Partidos Políticos (9.096/1995), é registrar o novo partido político no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas. O requerimento de registro deve ser assinado por ao menos 101 fundadores, os quais devem ter domicílio eleitoral em, no mínimo, nove estados diferentes.
É necessário também apresentar a ata da reunião que marcou a fundação da legenda e a relação com os dados completos de todos os fundadores, incluindo profissão e endereço, bem como exemplares do Diário Oficial da União com a publicação do programa e do estatuto do novo partido.
Uma vez obtido o registro civil, o novo partido recebe um número de CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e tem 100 dias para apresentar a certidão ao TSE. Para isso, é preciso também já ter o endereço e telefone fixo de sua sede nacional e uma diretoria provisória.
Prazo
A partir daí começa a contar o prazo de dois anos para que o partido político apresente a assinatura de, no mínimo, 491.967 eleitores em apoio à criação da nova legenda. Os apoiadores não podem ser filiados a nenhum outro partido e devem ser de todas as unidades da Federação. O número total de assinaturas é equivalente a 0,5% dos votos válidos na mais recente eleição para deputado federal. Eleitores analfabetos também podem apoiar, mediante impressão digital.
Cada assinatura deve ser conferida individualmente pelos cartórios eleitorais do domicílio eleitoral do apoiador. São invalidadas as assinaturas que divirjam dos registros da Justiça Eleitoral ou para as quais não haja registro que permita comparação. Também são descartadas aquelas que tenham sido colhidas antes da obtenção do registro civil do novo partido.
Após a obtenção das assinaturas necessárias, o partido deve constituir órgãos de direção estaduais em no mínimo nove estados, sendo que cada um deve obter o seu respectivo CNPJ junto ao Cartório de Registro Civil local, bem como a aprovação dos respectivos tribunais regionais eleitorais.
Somente após todo esse processo, o partido pode pedir o registro oficial de seu estatuto e de seu diretório nacional definitivo junto ao TSE, que abre então um processo e, após consultar o Ministério Público Eleitoral (MPE), julga se concede ou não o registro da nova agremiação.
Assinatura digital
O novo partido só pode disputar as eleições se conseguir a aprovação de seu registro oficial pelo TSE ao menos seis meses antes do pleito. No caso da Aliança pelo Brasil, o próprio Bolsonaro, que será o presidente da nova legenda, já admitiu que o prazo pode ser apertado demais para permitir que o partido conste nas urnas das eleições municipais do ano que vem.
Uma forma aventada para acelerar o processo foi a coleta de assinaturas por meio digital, por meio até mesmo da criação de um aplicativo de celular, mas o procedimento nunca foi aceito antes pela Justiça Eleitoral.
Consulta
Na próxima terça-feira (26), o plenário do TSE deve julgar uma consulta feita pelo deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), que quer saber se “seria aceita a assinatura eletrônica legalmente válida dos eleitores que apoiem dessa forma a criação de partidos políticos nas listas e/ou fichas expedidas pela Justiça Eleitoral”.
Em parecer, o Ministério Público reconheceu que as assinaturas eletrônicas podem ser consideradas legais e até desejáveis para o futuro, mas que não haveria neste momento capacidade técnica da Justiça Eleitoral para processar fichas digitais de apoiamento.
Em sua manifestação ao TSE, o vice-procurador-geral Eleitoral, Humberto Jacques, opinou que “o uso de assinaturas eletrônicas para peticionamento eletrônico de apoiamento a criação de partidos políticos é lícito, mas não é possível”. Um de seus argumentos é o de que o processo de certificação e verificação digital, que valida as assinaturas eletrônicas, ainda não é viável o bastante para ser acessível a todos os brasileiros. (Agência Brasil)
Fonte: Diário do Poder

Mudanças --O que pode e o que não pode nas eleições municipais de 2020: novas regras


O que pode e o que não pode nas eleições municipais de 2020: novas regras

Com data de realização agendada para 4 de outubro de 2020, a próxima corrida eleitoral será marcada de algumas novidades
Por Márcio M. Cunha

As eleições diretas representam um avanço histórico na forma em que os brasileiros elegem seus governantes desde que foi promulgada a Constituição de 1988. Em 2020, será realizado mais um ano para eleições, que levarão milhões de brasileiros as urnas em todo o brasil para escolherem os prefeitos e vereadores de suas respectivas cidades.
Com data de realização agendada para 04 de Outubro de 2020, a próxima corrida eleitoral será marcada de algumas novidades, a principal dela, sendo a de proibição de alianças quanto a disputa para as cadeiras da câmara de vereadores, sendo somente permitida a realização de alianças para os cargos do executivo, ou seja, prefeito e vice-prefeito.
O 2º turno das eleições esta marcado para o dia 25 de Outubro do mesmo ano, e apenas cidades com mais de 200 mil eleitores, onde os candidatos não atinjam números de votos necessários para obtenção de candidatura em 1º turno, poderão realizar nova votação.Em 2016, 55 cidades no Brasil definiram em votação o chefe do executivo no segundo turno, numero menor que o previsto pelo TSE (92), e menor que nas eleições de 2012, onde foi realizado segundo turno em 83 cidades.
Como de praxe, os partidos interessados em concorrer aos cargos, devem registrar seu estatuto junto ao TSE em ate seis meses antes das eleições. As chamadas coligações partidárias estão proibidas para as eleições proporcionais, ou seja, os cargos do legislativo. Agora, as coligações partidárias somente poderão ser realizadas para os cargos do executivo, no caso prefeito e vice-prefeito. Nas eleições anteriores, como eram permitidas as coligações partidárias para os pleitos do legislativo municipal, o calculo proporcional era feito para a coligação.
O partido ainda devera reservar uma cota mínima de 30% para as mulheres, estando proibida a candidatura avulsa. As idades mínimas para os cargos permanecem as mesmas, 18 anos para vereador e 21 para prefeito e vice-prefeito.
Os limites de gastos com campanha serão os mesmos de 2016 para cada município, corrigidos pela tabela do IPCA, demonstrando assim uma preocupação com o dinheiro dos cofres públicos e do chamado fundão eleitoral. Os candidatos também poderão se autofinanciar e receber doações, somente de pessoas físicas no limite de 10% do rendimento anual do ano anterior, bem como promover arrecadação online, entretanto, a liberação da arrecadação online ficaria condicionada ao registro da campanha, sendo uma maneira de evitar algum tipo de enriquecimento ilícito dos “pré-candidatos” que causaria dano aos seus seguidores.
As propagandas eleitorais gratuitas serão exibidas nos 35 dias anteriores a antevéspera da eleição, e os candidatos não poderão fazer-se de uso de efeitos especiais desenhos ou montagens nos “filmes” de sua campanha, uma vez que isso poderá trazer a alusão do falseamento do trabalho do mesmo, a fim de enganar os eleitores no intuito de conseguir votos. As campanhas pagas, estão permitidas a partir do dia 15 de agosto, seguindo as mesmas regras, contudo, apenas será aceito a contratação de pessoas jurídicas, empresas do ramo para o impulsionamento da campanha eleitoral.
As chamadas fake News também estão incluídas nas regras proibitivas da campanha, ou seja, o candidato que contratar pessoas físicas ou jurídicas no intuito de espalhar noticias falsas, bem como fazer comentários na internet com o intuito de denegrir a imagem do concorrente, estará cometendo crime e pode ter sua candidatura cassada.
Esta proibido também a divulgação de materiais de campanha em locais como cinema, centros comerciais, templos religiosos, bem como a utilização de outdoors para mostra de material de campanha, esta também proibido o uso do trio elétrico nas ruas para divulgação da campanha bem como exposição dos jingles eleitorais.
Para estas eleições, vedou-se também a figura do Showmício, que consiste na apresentação de artistas antes ou depois do comício, no intuito de atrair eleitores para conseguir intenções de votos pautadas na realização de shows artísticos.
Até às 22h do dia que antecede as eleições, poderão ser realizados as divulgações dos materiais de campanha, após, será considerado crime eleitoral a distribuição, cabos eleitorais, campanhas através de carros de som e alto falantes, bem como a distribuição de panfletos e santinhos para eleitores.
Por fim, as manifestações pela intenção de voto por parte dos eleitores estão permitidas, desde que na forma silenciosa, estando vedada a aglomeração de pessoas com camisas padronizadas de determinado candidato ou partido até o término do horário de votação, após, fica liberado a concentração no centro de campanha eleitoral de cada candidato para acompanhamento da apuração dos votos.
Fonte: Jornal Opção

domingo, 24 de novembro de 2019

Partido de Bolsonaro pode ser o primeiro do Brasil criado com uso de aplicativo de celular



Opção pode ser usar código único de validação gerado toda vez que o eleitor acessa o e-Título


Partido de Bolsonaro pode ser o primeiro do Brasil criado com uso de aplicativo de celular
Foto: Twitter




Aplicativo de celular é uma das estratégias para criação do Aliança, partido do presidente Jair Bolsonaro, a tempo de disputar as eleições de 2020, segundo confirmou seu secretário-geral e ex-ministro do TSE Admar Gonzaga. Uma alternativa pode ser a utilização do código único de validação que é gerado e atualizado toda vez que o eleitor acessa o e-Título, aplicativo desenvolvido pela própria Justiça Eleitoral. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O uso de urnas eletrônicas, como nas eleições para os conselhos tutelares, foi descartado porque geraria custos para a Justiça Eleitoral.
A consulta sobre uso de meios eletrônicos para validar apoio à criação de partidos está na pauta da Sessão Plenária do TSE de terça (26).
Um dos trunfos do uso de meios eletrônicos é a segurança. O uso da biometria é um avanço contra a falsificação de assinaturas.
Resolução 23.571 (TSE) determina que as assinaturas sejam colhidas em fichas físicas para conferência com os dados da Justiça Eleitoral.
Fonte: Diário do Poder

Energia-- Crise da Enel: o que o governo goiano precisa fazer para retomar gestão

Projeto de lei em tramitação na Alego propondo encampação da empresa de energia elétrica pode não ser a melhor opção

Foto: Divulgação

Por Ton Paulo
Desde que a Enel, empresa italiana de geração e distribuição de energia elétrica, adquiriu 95% das ações da estatal goiana Celg Distribuição (Celg-D), em novembro de 2016, a relação com o Estado e a população de Goiás tem se mostrado uma verdadeira novela ao melhor do estilo mexicano, marcada por altos e baixos – mais baixos do que altos.
Recentemente, após (mais) uma falha e consequente queda de energia que culminou na morte de cerca de 46 mil aves de aviários em Americano do Brasil, interior do estado, de propriedade de um amigo Ronaldo Caiado (DEM), o governador chegou a dizer que a empresa “faz mal a Goiás”, e uma verdadeira guerra foi declarada cogitando-se, inclusive, a possibilidade de reestatização da distribuidora de energia.
Entretanto, ânimos exaltados e insatisfações à parte, a coisa não é tão simples quanto parece. Um processo de retomada da Celg-D pelo Estado, tal qual tencionado pelo governo de Goiás, implicaria bem mais do que em uma mera transição de gestão da iniciativa privada de volta para a pública, e pode culminar em estrondoso prejuízo para ambos os lados dessa história.
Na última terça-feira, 19, no mesmo dia em que Caiado declarou à imprensa que a Enel vem “menosprezando e desrespeitando o goiano desde o período em que assumiu a distribuição de energia elétrica” em Goiás, o líder do governo na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (MDB), em conjunto com o presidente da Casa, Lissauer Vieira (PSB), apresentou um projeto de lei no qual propõe a encampação da empresa de energia, ou seja, a retomada coercitiva do serviço pelo poder concedente, no caso, o próprio Estado.
O projeto determina ainda a rescisão do contrato de concessão para prestação de serviço público de distribuição de energia elétrica firmado pela Enel com a Celg Distribuição S/A – Celg GT, até que haja nova licitação. Na justificativa, os parlamentares argumentaram que o projeto se sustenta nas notícias de “frequentes cortes de fornecimento de energia elétrica que vêm ocorrendo no Estado de Goiás, que chegam ao conhecimento dos parlamentares”  por vias como, além da imprensa, WhatsApp e outras redes sociais.
A proposta, segundo o próprio presidente Lissauer, tem forte clima de aprovação na Casa. “Não vejo dificuldade nenhuma para a aprovação do projeto. Se for fazer uma enquete, 99,9% da população tem alguma reclamação contra a Enel. Na verdade, não tem deputado em clima de não aprovação do projeto”, disse o deputado ao Jornal Opção.
O parlamentar é categórico quando afirma que não existem mais alternativas de negociações com a Enel. “Esgotaram todas as opções. Foi assinado até um termo da Enel com a ANEEL [Agência Nacional de Energia Elétrica] e eles não cumpriram nada. Está cada dia pior”, disse, em ultimato.
Para tentar reaver gestão da energia elétrica em Goiás, Caiado deve tomar outro caminho, diz especialista em Direito de Energia
Lissauer Vieira adiantou que o projeto que pede a encampação da Enel, já em tramitação na Alego, deve ser votado e encaminhado para sanção do governador, no mais tardar, até o final da próxima semana.
Em nota, o governo de Goiás informou que espera o fim da tramitação da proposta na Alego para se pronunciar oficialmente, mas adiantou que faz questão de ressaltar as falhas da empresa, mencionando que sete milhões de goianos são prejudicados diariamente por ela.
Contudo, nem mesmo a agilidade excepcional do legislativo e a insatisfação de boa parte da população goiana para com a Enel podem ser capazes de fazer o Estado tomar de volta as rédeas da geração e distribuição de energia elétrica em Goiás. Pelo menos, é o que prega as leis vigentes às quais a Enel se submete.
Segundo o advogado Moacyr Ribeiro, especialista em Direito de Energia, a encampação da Enel Goiás pelo Estado de Goiás não possui qualquer embasamento jurídico e, portanto, o projeto de lei apresentado na Alego deve ter pouco ou nenhum efeito.
Ribeiro explica que o Art. 21, em seu inciso XII “b” da Constituição Federal é claro ao estabelecer que “compete à União explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços e instalações de energia elétrica”.

Para o advogado especialista em Direito de Energia Moacyr Ribeiro, projeto de lei de encampação da Enel não encontra fundamento jurídico, mas Caiado dispõe de outras saídas | Foto: Arquivo pessoal
Ainda de acordo com o especialista, no mesmo caminho o art. 22, IV, diz que “compete privativamente à União legislar sobre energia” e, por fim, o art. 175, Parágrafo único, I, prescreve que “incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, a prestação de serviços públicos, assentando que a lei (federal) disporá sobre o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão”.
Pelo conjunto exposto de normas constitucionais, Ribeiro acredita que o projeto de lei em debate não produzirá nenhum efeito prático. Para ele, a única saída jurídica que o Estado de Goiás tem a disposição para expurgar a empresa italiana seria, a princípio, se valer do próprio contrato de concessão para demonstrar o não atendimento das metas e compromissos firmados, o que ensejará aplicação de multas, tais como feito nesta semana, quando o governo de Goiás multou no valor de R$ 62.115.208,17 a empresa em função da prestação inadequada de serviços aos cidadãos goianos.
Em seguida, ainda segundo o advogado especialista, o Estado teria a opção de iniciar a deflagração do processo de caducidade, a cargo inicialmente da ANEEL e ao final do Ministério de Minas e Energia (MME), que dará a palavra final.
Ribeiro arremata esclarecendo que ao final de todo este processo, a Enel Goiás poderá apresentar um novo investidor e com autorização da ANEEL, vender a concessão.
Uma declaração do diretor-geral da Aneel, André Pepitone, feita nesta semana corrobora da exposição feita pelo advogado. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Pepitone afirmou que cassar a concessão da Enel é uma “medida extrema” e que ocorre por meio de processo citado por Ribeiro, de caducidade, reiterando a necessidade de participação decisória do MME e da ANEEL na questão.

Enel se defende e diz que segue cronograma de aceleração de investimentos acordado

A empresa italiana Enel, única a apresentar proposta no leilão de privatização da distribuidora de eletricidade Celg-D em 2016, oferecendo o montante de R$ 2,187 bilhões pelas ações da estatal, parece discordar dos pontos levantados pelo governo.
Em nota, a distribuidora destacou o fato de ter seu serviço concedido pelo governo federal e negou que tenha descumprido o termo de compromisso firmado em agosto deste ano com o MME, a ANEEL e o Estado de Goiás.
Segundo a empresa, o cronograma de aceleração dos investimentos acordados está sendo seguido. Ela informa que, ainda este ano, fará a inauguração de duas novas subestações, uma em Mineiros e outra em Anápolis. Além disso, conforme ela, o plano de investimentos prevê o atendimento, até dezembro do próximo ano, de 68% da atual demanda por capacidade adicional de energia (462 MVA), acumulada durante o que a empresa italiana classifica de “anos de falta de investimentos no período em que a distribuidora era estatal”.
Sobre os investimentos já realizados, a Enel informou que desde que assumiu a distribuidora em fevereiro de 2017, investiu cerca de R$ 2 bilhões até setembro deste ano, “cerca de 3,5 vezes mais do que os níveis históricos investidos antes da privatização”.
A empresa declarou também que quando iniciou a gestão da Celg-D, o consumidor goiano ficava em média 29,45 horas por ano sem energia elétrica, sofrendo uma média de 19,32 interrupções do serviço por ano. Com os investimentos realizados, afirma, estes números caíram para 23,2 horas e 11,3 interrupções médias anuais em setembro de 2019.
A Enel finaliza garantindo “ seu compromisso com os consumidores de Goiás”, e afirma que “tem dedicado todos os esforços para expandir a capacidade de fornecimento de energia, modernizar a rede elétrica e melhorar a qualidade do serviço em todo o Estado”.

Instabilidade no fornecimento de eletricidade em Goiás aquece mercado de geradores de energia

Em março deste ano, a Enel de Goiás foi considerada pela ANEEL a empresa do setor com pior desempenho do país, ficando em 30º lugar no ranking. Além disso, só neste ano a ouvidoria da Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos de Goiás (AGR) contabilizou mais de 133 mil contatos de consumidores, número que representa 14,48% do total de 919.047 contatos dos consumidores de energia elétrica no Brasil.
A maioria das queixas dos goianos, registradas na AGR e na Aneel, é referente à falta de energia (29,41%), devolução de valores por antecipação de obras (18,76%), variação de consumo/consumo elevado/erro de leitura (11,87%), ligação (5,47%) e qualidade de serviços (4,42%).

Motogerador movido a Diesel da marca Buffalo (foto). O preço gira em torno de R$ 35 mil / Foto: Fábio Costa
Entretanto, os dados negativos do fornecimento de energia elétrica em Goiás parecem não desagradar a todos, pelo contrário: para alguns, as falhas por parte da Enel são sinônimo de lucro.
Wagner de Carvalho é um dos que não podem reclamar. O proprietário de uma empresa voltada para a venda, aluguel e manutenção de geradores de energia localizada na Alameda Contorno, em Goiânia, revela que neste ano seu negócio registrou um aumento de mais de 200% na venda de geradores, ilustrando a realidade de comerciantes que buscam evitar prejuízos causados por quedas de energia.