sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Crise na Educação-- Em protesto, servidores da Educação ameaçam invadir Seduce e polícia é acionada

Grupo de servidores solicitam presença da secretária para entregar manifesto
Imagem enviada por leitor do Jornal Opção

Por Lívia Barbosa
Os servidores da educação realizam manifestação na manhã desta sexta-feira, 8, na sede da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce). Os profissionais pedem que a secretária Fátima Gavioli vá ao encontro deles para discutir as medidas anunciadas para a educação nos últimos dias como a modulação na rede estadual de ensino.
Os servidores também reivindicam o pagamento do salário de dezembro a todos os servidores e pensionistas da educação.
A secretária não foi ao encontro dos manifestantes e propôs que alguns representantes fossem ao seu gabinete, proposta rejeitada pelos professores.
A Polícia Militar foi chamada para conter o grupo que ameaça invadir a  Seduce a qualquer momento.
Confira a Carta Manifesto dos Trabalhadores da Educação de Goiás que será entregue à secretária Fátima Gavioli:
Nós, trabalhadores da Rede Estadual de Educação de Goiás, insatisfeitos com a atual realidade do sistema educacional estadual, reivindicamos:

– Pagamento imediato dos salários de dezembro dos ativos e inativos;

– Revisão da modulação dos coordenadores pedagógicos, de turno, professores de apoio professor de banda, pois os mesmos são docentes  de acordo com a  Lei Federal N. 11.301/2006”. Inclusive, o Superior Tribunal Federal, por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade 3772 – STF pacificou o entendimento que a função de magistério não se circunscreve apenas ao trabalho em sala de aula, abrangendo também a preparação de aulas, a correção de provas, o atendimento aos pais e alunos, a coordenação e o assessoramento pedagógico e, ainda, a direção de unidade escolar (STF – ADI: 3772 DF, Relator: Min. CARLOS BRITTO, Data de Julgamento: 09/10/2009, Data de Publicação: DJe-196 Divulgação aos 16/10/2009 e Publicação aos 19/10/2009). Diante disto, exigimos que tais profissionais voltem a receber por hora aula e não hora relógio como pretende a SEDUCE;

– Publicização das auditorias realizadas na SEDUCE, inclusive com a apresentação do suposto documento emitido pelo TCE que pretende regulamentar as diretrizes do nosso sistema educacional;

– Investigação de supostas incongruências no último processo seletivo simplificado, como classificação e eliminação de candidatos de forma errônea e confusa. Existem candidatos que não possuíram a pontuação mínima e estão melhores classificados que candidatos com maiores pontuações;

– transparência na gestão do FUNDEB. Exigimos que toda a verba destinada ao fundo seja gerido pela SEDUCE e que esses valores sejam revertidos para pagamento e valorização dos profissionais da educação.

Fonte: Jornal Opção

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