Grupo de servidores solicitam presença da secretária para entregar manifesto
Os servidores da educação realizam manifestação na manhã desta sexta-feira, 8, na sede da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce). Os profissionais pedem que a secretária Fátima Gavioli vá ao encontro deles para discutir as medidas anunciadas para a educação nos últimos dias como a modulação na rede estadual de ensino.
Os servidores também reivindicam o pagamento do salário de dezembro a todos os servidores e pensionistas da educação.
A secretária não foi ao encontro dos manifestantes e propôs que alguns representantes fossem ao seu gabinete, proposta rejeitada pelos professores.
A Polícia Militar foi chamada para conter o grupo que ameaça invadir a Seduce a qualquer momento.
Confira a Carta Manifesto dos Trabalhadores da Educação de Goiás que será entregue à secretária Fátima Gavioli:
Nós, trabalhadores da Rede Estadual de Educação de Goiás, insatisfeitos com a atual realidade do sistema educacional estadual, reivindicamos:
– Pagamento imediato dos salários de dezembro dos ativos e inativos;
– Revisão da modulação dos coordenadores pedagógicos, de turno, professores de apoio professor de banda, pois os mesmos são docentes de acordo com a Lei Federal N. 11.301/2006”. Inclusive, o Superior Tribunal Federal, por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade 3772 – STF pacificou o entendimento que a função de magistério não se circunscreve apenas ao trabalho em sala de aula, abrangendo também a preparação de aulas, a correção de provas, o atendimento aos pais e alunos, a coordenação e o assessoramento pedagógico e, ainda, a direção de unidade escolar (STF – ADI: 3772 DF, Relator: Min. CARLOS BRITTO, Data de Julgamento: 09/10/2009, Data de Publicação: DJe-196 Divulgação aos 16/10/2009 e Publicação aos 19/10/2009). Diante disto, exigimos que tais profissionais voltem a receber por hora aula e não hora relógio como pretende a SEDUCE;
– Publicização das auditorias realizadas na SEDUCE, inclusive com a apresentação do suposto documento emitido pelo TCE que pretende regulamentar as diretrizes do nosso sistema educacional;
– Investigação de supostas incongruências no último processo seletivo simplificado, como classificação e eliminação de candidatos de forma errônea e confusa. Existem candidatos que não possuíram a pontuação mínima e estão melhores classificados que candidatos com maiores pontuações;
– transparência na gestão do FUNDEB. Exigimos que toda a verba destinada ao fundo seja gerido pela SEDUCE e que esses valores sejam revertidos para pagamento e valorização dos profissionais da educação.
Fonte: Jornal Opção
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