Após Senado descobrir 82 cédulas para 81 senadores, nova votação foi realizada. Renan Calheiros retirou sua candidatura
Após horas de discussão e desentendimentos entre os parlamentares, o Senado elegeu na tarde deste sábado, 2, o novo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para o próximo biênio (2019 -2020). A votação para a Mesa Diretora foi feita duas vezes com o uso de cédulas e os senadores puderam declarar abertamente seus votos. Alcolumbre obteve 42 votos.
A sessão preparatória de votação havia sido suspensa na noite de sexta-feira, 1º, em meio à disputa em torno do voto aberto ou fechado, e retomada às 11h45 deste sábado, 2.
Também concorreram à presidência da Casa Alta, os senadores Ângelo Coronel (PSD-BA), Espiridião Amin (PP-SC), Fernando Collor (Pros-AL) e Reguffe (sem partido-DF).
Durante a segunda votação, o senador Calheiros (MDB-AL) anunciou a retirada de sua candidatura. “Se eles podem tudo, sou eu que vou ser contra a Constituição? Não sou candidato, para defender a democracia e o interesse do Brasil”, disse em tom inflamado.
Os parlamentares Alvaro Dias (Pode-PR), Major Olímpio (PSL-SP) e Simone Tebet (MDB-MS) já haviam retirado suas candidaturas momentos antes do inicio da primeira votação.
Duas votações
Durante apuração das urnas, descobriu-se haver 82 cédulas, sendo que só há 81 senadores. Foram encontradas 80 cédulas dentro de envelope e duas fora. Por isso, foi realizada uma nova votação.
Perfil
Senador de primeiro mandato, Alcolumbre teve uma atuação discreta nos primeiros quatro anos de mandato no Senado. Na disputa pelo comando da Casa, revelou-se um hábil articulador, congregando os adversários de Renan Calheiros e os aliados do governo federal.
O novo presidente contou com o apoio do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também filiado ao DEM.
Aos 41 anos, o senador estreou na política no início deste século. Foi vereador em Macapá, três vezes deputado federal e chegou ao Senado em 2015. Nas eleições de outubro passado, concorreu ao governo do Amapá e ficou em terceiro lugar.
É um dos mais jovens senadores a assumir a presidência da Casa. Com informações da Agência Brasil.
Fonte: Jornal Opção
Após horas de discussão e desentendimentos entre os parlamentares, o Senado elegeu na tarde deste sábado, 2, o novo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para o próximo biênio (2019 -2020). A votação para a Mesa Diretora foi feita duas vezes com o uso de cédulas e os senadores puderam declarar abertamente seus votos. Alcolumbre obteve 42 votos.
A sessão preparatória de votação havia sido suspensa na noite de sexta-feira, 1º, em meio à disputa em torno do voto aberto ou fechado, e retomada às 11h45 deste sábado, 2.
Também concorreram à presidência da Casa Alta, os senadores Ângelo Coronel (PSD-BA), Espiridião Amin (PP-SC), Fernando Collor (Pros-AL) e Reguffe (sem partido-DF).
Durante a segunda votação, o senador Calheiros (MDB-AL) anunciou a retirada de sua candidatura. “Se eles podem tudo, sou eu que vou ser contra a Constituição? Não sou candidato, para defender a democracia e o interesse do Brasil”, disse em tom inflamado.
Os parlamentares Alvaro Dias (Pode-PR), Major Olímpio (PSL-SP) e Simone Tebet (MDB-MS) já haviam retirado suas candidaturas momentos antes do inicio da primeira votação.
Duas votações
Durante apuração das urnas, descobriu-se haver 82 cédulas, sendo que só há 81 senadores. Foram encontradas 80 cédulas dentro de envelope e duas fora. Por isso, foi realizada uma nova votação.
Perfil
Senador de primeiro mandato, Alcolumbre teve uma atuação discreta nos primeiros quatro anos de mandato no Senado. Na disputa pelo comando da Casa, revelou-se um hábil articulador, congregando os adversários de Renan Calheiros e os aliados do governo federal.
O novo presidente contou com o apoio do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também filiado ao DEM.
Aos 41 anos, o senador estreou na política no início deste século. Foi vereador em Macapá, três vezes deputado federal e chegou ao Senado em 2015. Nas eleições de outubro passado, concorreu ao governo do Amapá e ficou em terceiro lugar.
É um dos mais jovens senadores a assumir a presidência da Casa. Com informações da Agência Brasil.
Fonte: Jornal Opção
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