quinta-feira, 14 de junho de 2018

Saneago contesta laudo do Ministério Público sobre tratamento de esgoto

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O presidente da Saneago, Jalles Fontoura, contestou o laudo usado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) para basear o pedido de ação de suspensão da cobrança tarifa cobrada pela empresa, equivalente a 20% dos 75% de consumidores que têm o afastamento e tratamento de esgoto na conta. Segundo o presidente, até o momento a Saneago não foi consultada pelo MP-GO.
“Até agora não tenho nenhuma notícia, a não ser pela imprensa”, disse Jalles Fontoura. “[Contesta] totalmente. Esse laudo não bate com nossos números. Nós fazemos diariamente, essa é a nossa missão, nós passamos relatório para a Secima várias vezes por mês e nós estamos rigorosamente dentro da legislação. Não há possibilidade de a gente estar fazendo uma retirada fora das regras, ou seja, 39% é um número que não está nas nossas medições”, enfatizou.
O presidente chamou de “desinformação” e explicou como funciona o sistema da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Hélio Seixo de Brito. “Isso é desinformação. A ETE trata e retira 50% no mínimo da carga orgânica no caso da ETE Hélio Seixo de Brito. No outro caso, no Parque Ateneu, até mais do que isso. Então, ela está cumprindo o projeto para o qual ela foi feita e está funcionando exatamente dentro da legislação que exige dela 50% no mínimo de recolhimento”.
Em entrevista na tarde desta quarta-feira (13), Jalles Fontoura, informou que a Saneago faz medição diariamente e entrega relatórios mensalmente para a Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima).
“Nós fazemos essa medição diariamente, fazemos relatório para a Secima três vezes por mês. Então, esses dados estão disponíveis, nós temos de forma constante porque esse é o nosso papel. O projeto da ETE Hélio Seixo de Brito é tratar no mínimo 80% e essa obra que foi iniciada já deveria estar pronta, foi interrompida pela ação do Ministério Público Federal e pelo Ministério das Cidades. Ela está paralisada exatamente onde ela estava sendo executada. A medida que o Ministério libera os recursos que já estão empenhados, nós teremos 12 meses para fazer esse restante de obra, depois dessa interrupção, e 18 meses para terminar a obra no Meia Ponte”.
Segundo a promotora Maria Cristina de Miranda, o MP-GO considera que “o tratamento de esgoto é ineficiente, inadequado”.
Além disso, o presidente também falou que os contribuintes que acreditarem que estão sendo cobrado de forma indevida deverão fazer reclamação no Vapt Vupt. “Se alguém acha que está sendo cobrada de forma indevida é só ir ao Vapt Vupt fazer a reclamação e a gente corrige, mas não é o caso. Normalmente todas as pessoas pagam pelo serviço que é feito. A Saneago não cobra o que não faz. Quer dizer, uma parte do pagamento é para o recolhimento, a coleta do esgoto, 80%, e a outra parte, são 20%, é para o tratamento do esgoto. Quem não tem tratamento só paga a coleta”, concluiu. 

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Fonte:Diário de Goiás

JORNAL DIÁRIO DE ÁGUAS LINDAS

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