O Centro de Apoio Operacional de Direitos Humanos realizou, na manhã de hoje (25/6), uma reunião com autoridades da Polícia Militar de Goiás, responsáveis pela Patrulha Maria da Penha em Goiás, com o objetivo de realizar um diagnóstico das ações e reunir sugestões de melhoria. Pelo MP, participaram, além da coordenadora do CAO, Patrícia Otoni, as promotoras Emeliana Medeiros, da 44ª Promotoria de Justiça de Goiânia, e Karina Gomes, da comarca de Senador Canedo.
Com o propósito de fortalecer a patrulha, foram ouvidos os oficiais e praças de todo o Estado, que atendem mulheres vítimas de violência. A situação da patrulha em várias cidades foram apresentadas, entre elas Goiânia-GO; Aparecida de Goiânia, que atende também Senador Canedo, Trindade e Bela Vista; Goiás; Caldas Novas; Valparaíso e região; Iporá, Rio Verde e Catalão, Formosa e Planaltina, Porangatu e São Miguel do Araguaia, Anápolis; Posse; Goianésia e Águas Lindas.
Eles fizeram uma avaliação de desempenho e levantaram algumas carências como a falta de equipes em determinados dias da semana, dificuldade de produzir material de conscientização e preventivo, desatualização das cartilhas sobre tema, necessidade de aperfeiçoamento, falta de efetivo e de policiais mulheres para as visitas comunitárias, falta de exclusividade das viaturas, dando ainda sugestões como pagamento de horas extras para cobertura integral dos períodos; a inclusão do tema na grade de formação dos novos policiais e acrescentar outros parceiros como Conselho Tutelar, Assistência Social e Polícia Civil.
Também destacaram pontos positivos como o apoio do MP, Judiciário e Polícia Civil; a criação de ambiente virtual interativo entre os parceiros e a diminuição de outros crimes nas proximidades de mulheres atendidas pela Patrulha Maria da Penha.
Entre as deliberações tomadas, ficou acertada a realização de capacitações, a descentralização gradativa da formação de novos policiais, inclusão da temática no curso de formação, parceria com Proerd para confecção de material específico para o público infantojuvenil, entre outras.
(Cristiani Honório / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)
Nenhum comentário:
Postar um comentário