quinta-feira, 19 de março de 2020

Durante pandemia-- Governo de Goiás estuda medida para que não haja cortes de luz e água por atraso de pagamento

Corte nesses serviços básicos, principalmente de água, traz prejuízos à higiene e implicaria em risco à saúde

Foto: Ilustração
Por Marcos Aurélio

O governo de Goiás deve divulgar nos próximos dias uma medida para que não haja cortes de luz e água por atraso de pagamentos durante o período mais critico provocado pela pandemia do coronavírus. A informação foi dada hoje pelo Secretário Estadual de Saúde,  Ismael Alexandrino, e seria por conta do aumento no consumo, já que as pessoas devem passar mais tempo em casa durante esses dias.
O governo estuda a medida devido à facilidade de contágio, o corte nesses serviços básicos, principalmente de água, traz prejuízos à higiene e implicaria em risco à saúde dos usuários, possibilitando mais chances de propagação do vírus entre a população.
Também é levada em consideração o fato das a pessoas precisarem ficar em casa mais tempo, aumentando o consumo de energia e água. Ainda a redução da renda, principalmente para as profissionais autônomos. Isso aumentaria a probabilidade de passarem por dificuldades financeiras e ficarem inadimplentes com as contas a pagar.
Procurada a Enel disse por meio de nota que “comprometida em encontrar soluções que contribuam para que a sociedade e o sistema elétrico enfrentem a atual situação”.
Ainda aguardamos a manifestação da Saneago sobre o assunto.
Nota na integra da Enel
Enel Brasil está atenta ao avanço do Coronavírus no País e não está medindo esforços para garantir a operação do serviço de distribuição em todos os estados em que atua.
Em conjunto com o Ministério de Minas e Energia (MME) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a companhia está focada e comprometida em encontrar soluções que contribuam para que a sociedade e o sistema elétrico enfrentem a atual situação. Eventuais medidas extraordinárias a serem adotadas no atual cenário estão sendo discutidas entre as empresas e autoridades do setor.


Fonte: Jornal Opção

Nenhum comentário:

Postar um comentário