Uma metáforas para explicar a respeito da relação lógica entre o homem e suas ações
“Por isso vos digo: todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém proferir uma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á perdoado, mas se falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro, e será réu de um pecado eterno”.
Jesus lhes disse estas coisas, porque eles diziam: “Ele está possuído por um espírito impuro”.
Prosseguia Jesus: “Ou dizei que a árvore é boa, e portanto bom o seu fruto, ou dizei que a árvore é má e o seu fruto é mau, porque é pelo fruto que se conhece a árvore. Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração. O Homem bom, do seu bom tesouro tira coisas boas, mas o homem mau, do seu mau tesouro tira coisas más.
Ora, eu vos digo que, no dia do Juízo, os homens darão conta de toda palavra inútil que houverem pronunciado. Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado”.
(Evangelhos de: Mateus, cap. 12, vv. 31 a 37 – Marcos, cap. 3, vv. 28 a 30).
Jesus prossegue os seus ensinos diante dos que duvidavam de sua condição messiânica e diziam que ele agia sob a força de um espírito impuro. O Mestre explica que todo erro praticado pela condição natural de inferioridade evolutiva será relevado, mas todo erro que fira a Lei Natural será resgatado “até que pague o último ceitil” (Mateus, 5:26), ou seja, o último débito perante a Lei. As condições de inferioridade intelectual e moral estão vinculadas à ignorância e ao atraso moral provenientes do processo de evolução. No entanto, quando o atraso intelecto-moral prejudica os direitos naturais do próximo, fere as leis morais e terá de ser resgatado.
Nesse contexto, como exemplo, verifica-se que João Batista, mesmo sendo o precursor de Jesus, dotado de grande envergadura espiritual, não se eximiu dos seus débitos morais perante a Lei adquiridos quando mandou decapitar os sacerdotes de Baal no tempo em que encarnou como o profeta Elias. Ninguém pode se eximir da reação da Justiça da Lei Natural.
A ignorância, a incredulidade e as limitações intelectuais e morais por si mesmas são relevadas até o momento que não prejudiquem os direitos naturais de alguém.
Jesus ainda usa de metáforas para explicar a respeito da relação lógica entre o homem e suas ações porquanto uma árvore boa não pode dar maus frutos. Também, “o homem bom, do seu bom tesouro tira coisas boas, mas o homem mau, do seu mau tesouro tira coisas más”.
Jesus compara aqueles fariseus e escribas que o censuravam como “raça de víboras” que não podem falar coisas boas porquanto têm os corações eivados de ignorância e maldade.
Para concluir, o divino Mestre também recomenda vigilância quanto às palavras: “Por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado”. Desse modo, o Rabi revela a respeito da força e do poder das palavras quando bem ou mal direcionadas ao próximo. Afinal, as palavras são ações do espírito que identificam a sua condição evolutiva.
Fonte: Parte do texto escrito POR EMÍDIO BRASILEIRO
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