Ufa! O primeiro semestre de 2017 foi realmente um teste para cardíacos no Brasil. Principalmente para os políticos envolvidos em denúncias de corrupção. E no DF não foi diferente…
Já no segundo semestre, grandes emoções à vista no cenário local. O futuro de Sandra Faraj (SD) será decidido na CLDF. A situação dela é considerada extremamente grave e deverá ter o mandato cassado.
Os draconianos agonizam em público. Afirmam que são inocentes e tal, mas a Justiça não pensa assim, e por isso já viraram réus no processo da Operação Drácon. Os cinco distritais são acusados de corrupção. A situação política de Bispo Renato (PR), Celina Leão (PPS), Raimundo Ribeiro (PPS), Júlio César e Cristiano Araújo (PSD) é extremamente delicada.
O distrital Cristiano Araújo deverá afundar de vez e dificilmente conseguirá terminar o mandato.
E quanto aos pré-candidatos ao Buriti, já existem perdas consideráveis de caciques da política local: Rodrigo Rollemberg (PSB) acaba de ser denunciado pelo MPDFT por improbidade administrativa. José Roberto Arruda, Agnelo Queiroz (PT) e Tadeu Filippelli (PMDB) foram presos e soltos, mas o desgaste político continua e inclusive há pedido de novas prisões contra eles.
Filippelli sonhava ser governador do DF, mas o sonho foi definitivamente sepultado. Alguns presidentes de partidos políticos comemoraram o fim da carreira política do presidente ‘vitalício’ do PMDB-DF, acusado de prometer muito e não honrar acordos partidários.
Agnelo Queiroz (PT) queria ser candidato a deputado federal, mas diante dos últimos acontecimentos, ficou praticamente sepultado o projeto.
O coronel da PM e deputado federal Alberto Fraga (DEM) também está pendurado no STF e recentemente se complicou muito sobre um tal flat que ainda vai dar no que falar. E na tentativa frustrada de se defender, traiu um amigo. Definitivamente Fraga não tem mais condições de ser candidato a governador. O desgaste foi enorme e ainda não acabou. Só começou.
Rôney Nemer, presidente do PP-DF que ama a praia de Ipanema no Rio de Janeiro, também está enrolado com a Justiça, especificamente no caso do escândalo da Caixa de Pandora, que investigou denúncias de corrupção no governo de Arruda. O caso de Rôney está nas mãos do ministro Luiz Fux, no STF, que, segundo informações, manterá a condenação do parlamentar que perderá o mandato de deputado federal.
O deputado federal Izalci Lucas, presidente do PSDB-DF, também tem o nome no STF, mas acredita que será inocentado. Ele é pré-candidato a governador e tem trabalhado muito, mas não consegue crescer nas redes sociais.
Alírio Neto, delegado aposentado, suplente de deputado federal e presidente do PTB-DF, têm crescido bastante nos últimos três meses, principalmente nas redes sociais. Ele é candidato a governador com total apoio de Roberto Jefferson. Alírio tem a menor rejeição junto ao eleitorado brasiliense, quando comparado com os demais pré-candidatos ao Governo do Distrito Federal.
Jofran Frejat, ex-deputado federal e que quase virou governador na disputa eleitoral de 2014 pelo PR, tem 81 anos e quer mesmo ser senador para consagrar sua vitoriosa carreira política.
O PR deu visibilidade ao médico na disputa eleitoral ao Buriti, mas boa parte dos eleitores de Frejat, principalmente no Plano Piloto e região, deixaram de votar nele porque tinha o apoio do corrupto Arruda (eleitor consciente não vota em político corrupto), fato que o atrapalhou no segundo turno da disputa com o socialista Rodrigo Rollemberg (PSB) que acabou vitorioso naquele pleito.
Presidente do PSD-DF, o deputado federal Rogério Rosso buscará a reeleição ou o Senado. Joe Valle (PDT), presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, está entre ser vice na chapa encabeçada por Alírio ou ser candidato a governador apoiado pelo distrital Israel Batista e o senador Cristovam Buarque, que perdeu o apoio do PT por ter votado a favor do impeachment de Dilma Rousseff.
Ronaldo Fonseca, pastor e deputado federal, acaba de ingressar no PODEMOS, partido presidido pelo distrital Rodrigo Delmasso, homem de confiança do Bispo Robson Rodovalho. Fonseca quer ser o senador dos evangélicos brasilienses.
As candidaturas do empresário Wanderley Tavares e do rico advogado Ibaneis Rocha, não são levadas a sério, nem por partidos, nem pelo eleitor que sequer os conhece.
Qualquer candidato da esquerda perderá a eleição no DF. Cristovam, Agnelo e Rollemberg, candidatos de esquerda, são considerados os piores governadores da história política do DF (Basta ver as pesquisas relacionadas aos mesmos). Cristovam, que foi eleito governador do DF em 1994 na disputa com Valmir Campello, não conseguiu se reeleger. Agnelo Queiroz, também apoiado pelo PT em 2010, não se reelegeu em 2014. Rollemberg dificilmente passará do primeiro turno em 2018, segundo pesquisas hoje.
Tentando voltar para a política, Valmir Campello, que passou boa parte da vida como ministro no Tribunal de Contas da União, dificilmente obterá êxito. O eleitorado se renovou e quase ninguém sabe quem ele é na atualidade.
Definitivamente o jogo começou e resta saber quem conseguirá se manter no tabuleiro político até as eleições de 2018.
Pra valer mesmo, os que estão atualmente no jogo na disputa pelo Buriti são: Rollemberg, Alírio e Izalci. Quem melhor conseguir unir forças políticas em torno de si, ganhará o jogo.
Façam suas apostas! O jogo já começou.
Fonte: Donny Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário